http://oglobo.globo.com/opiniao/medida-legitima-20275214
segunda-feira, setembro 26, 2016
MP do ENSINO MÉDIO-REALIDADE ou FANTASIA?
Sou professor do ensino médio, da
rede publica estadual do Rio de Janeiro, Bacharel em Ciências Sócias e
Licenciado em Sociologia pela UFRJ. Senti-me obrigado a escrever sobre a MP que
altera o Ensino Médio brasileiro.
Primeiro deixo claro que a
situação do ensino médio não pode continuar como está, porém tenho provas e
convicção que a Medida Provisória, no seu mérito, é um engodo.
Para aqueles que não perderam a
memória, este quadro vem se deteriorando, pelo menos, desde a década de 80,
passando pela gestão FHC, onde criaram a meritocracia, sistema de analise de
desempenho, com metas e gratificações, como ferramenta para melhorar q
qualidade do ensino, resultado negativo.
Nos períodos Lula e Dilma não
romperam com a meritocracia, aperfeiçoaram, mas tomaram outras medidas de maior
envergadura como o piso nacional para o magistério, inclusão de sociologia e
filosofia no currículo pela portaria do CNE e a principal de todas foi aprovar
o investimento dos royalties do petróleo na educação, mas esse ciclo foi interrompido
pelo golpe
Essa gritaria hipócrita e
vigarista, em função do ensino médio, me cheira a politicagem da mais baixa
categoria. Parece que esta situação é uma novidade, ninguém sabia.
Chamo atenção para algumas
questões de forma superficial e inicial.
A primeira questão é a forma
autoritária, ou seja, editar MP para tratar de educação. Com essa iniciativa, as
conferências nacionais de educação que foram realizadas, perderam sentido, suas
resoluções rasgadas e jogadas na lata do lixo. Essa é mais uma prova do caráter
antidemocrático desse governo Temer. Canetada
não resolve nada.
A Segunda questão, segundo o
governo golpista a primeira versão da MP que retirava sociologia, filosofia,
artes e educação física estava errada, revisaram e aparentemente excluíram
apenas artes e educação física, mas mantiveram como obrigatórias, apenas,
português, matemática e inglês. É muita incompetência ou estão chamando nós
professores de jumentos.
A Terceira questão, aumentar a
carga horária para 1400 horas na escola, em princípio é positivo, mas a
realidade da maioria das escolas não comporta essa medida. Falta material,
falta profissional, falta investimento, falta tudo. Associado as medidas de
contenção de gastos proibindo novas contratações e proibindo o aumento de
recursos para educação, tal proposta é uma verdadeira fantasia.
No final da medida provisória
aparece aquilo que pouco está sendo debatido, o ensino a distancia na rede
regular do ensino médio. Eis aqui o X da questão. Todos os temas constantes
nessa MP estão diretamente ligados a sua implementação.
domingo, setembro 25, 2016
MANIFESTO DOS TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO
MANIFESTO DOS
TRABALHADORES DA EDUCAÇÃO
Por que apoiamos JANDIRA
FEGHALI para Prefeitura do Rio de Janeiro ?
Porque acreditamos no
seu compromisso com uma nova política educacional que dialogue com a sociedade
colocando a escola a serviço de uma “Educação Pela Paz”, que resgate permanentemente o valor da democracia, que leve em consideração a vivência dos alunos e suas famílias,
trabalhadores e trabalhadoras da educação e toda comunidade em suas práticas,
culturas e histórias de vida.
Não podemos reproduzir
mais, aqui no Rio de Janeiro, a velha escola. É necessário apontar para um novo
projeto que se caracterize pela indissociabilidade entre o diálogo permanente
com a comunidade, a democratização da gestão escolar e a valorização dos
profissionais de Educação.
Uma escola
que combata o obscurantismo e o tolhimento das liberdades individuais e
coletivas; que garanta a livre ação de educar de seus profissionais e que enfrente
as tentativas de destruição do ensino pública, uma escola sem mordaça.
Apoiamos Jandira, porque, assim como ela,
defendemos uma educação que valorize as
diferenças e prepare as crianças, os jovens, e os adultos para a vida em
sociedade; para o resgate das vivências dos alunos, suas famílias e das comunidades
onde vivem. Defendemos o aprendizado que interpreta, constrói e inova; que
fortalece os sentimentos de pertencimento, de liberdade, de curiosidade, de
inconformismo e de luta pela Paz. E Jandira
defende essa educação inclusiva!
Estamos com Jandira, por acreditar que nossas
escolas devem estar voltadas para valorização
da vida e preservação do meio-ambiente, o reconhecimento e respeito à diversidade étnico-racial, cultural, religiosa, de gênero e de
pessoas com deficiências e de valorização
da cultura da paz.
Jandira tem afirmado que acredita numa nova
escola que mobilize famílias, comunidades escolares e a população pela qualidade da educação;
que faça de cada unidade escolar - através da integração entre as diversas secretarias
de governo, entidades dos movimentos sociais, e organizações da comunidade - um
Centro de Acolhimento, Convivência Cívica e Social, Desenvolvimento e
Atendimento Comunitário, em especial da
mulher adolescente.
Em seu
programa, está explícito o compromisso
em garantir as eleições diretas por chapa de diretores e vice-diretores,
interligada ao projeto político-pedagógico-administrativo e cultural da escola,
com a participação de todos os segmentos da comunidade escolar; o que significa
acreditar no fortalecimento dos
Conselhos de Escola por meio de processos de formação de Conselheiros; assim
como na implementação do orçamento participativo no âmbito da gestão escolar. Uma
afirmação de democracia na participação
no Conselho Municipal de Educação, tornando-o um instrumento permanente de
dialogo na definição de políticas para a educação no município. No seu programa
está a criação, em todas as nossas unidades escolares, , de Centros Permanentes de Atendimento a Mulher,
com apoio humanitário, psicológico, jurídico e de capacitação profissional. É
uma meta aumentar o numero de creches e
EDIs, e ampliar seu atendimento para o horário da noite em regime comunitário,
visando atender as crianças cujas mães ou responsáveis necessitem trabalhar ou
estudar nesse período; assim como estender o horário de atendimento e guarda às
crianças do ensino fundamental em igual situação, otimizando o uso noturno das
nossas escolas e buscar a universalização
do horário integral, potencializando as atividades curriculares e
extracurriculares, garantindo alimentação condizente. Atenção especial merecerá a Educação Especial, com ampliação, modernização
e humanização do atendimento.
Jandira Feghali se compromete ainda em promover encontros com artistas locais,
fazendo do espaço escolar um local de permanente valorização e aprendizagem da
cultura popular. Mas, também, incentivar a visita aos diversos espaços
culturais e de lazer da Cidade, garantindo transporte gratuito para esse fim
para alunos, seus responsáveis e aos trabalhadores da educação.
Jandira expôs em seu programa que o reconhecimento e a garantia de direitos dos
trabalhadores da educação são condições necessárias à construção da
proposta político-pedagógica do município. Daí, além da recuperação e modernização dos espaços de ensino e aprendizagem, a
Secretaria Municipal de Educação, juntamente outros órgãos da prefeitura,
deverá ter como compromisso a formulação de políticas de afirmação do trabalho dos docentes
e dos demais servidores. Haverá de priorizar a melhoria das condições de
trabalho, o estimulo à formação continuada, a revisão dos Planos de Carreira, bem como o acesso aos cargos por
meio de concursos públicos e sufrágios diretos. Mais, sendo uma categoria majoritariamente composta por
mulheres, desenvolver programas e projetos específicos que lhes garantam
igualdade de condições aos demais colegas em todas as situações.
Por tudo
isso, sua experiência de vida publica, seu comprometimento com as lutas
populares e sua intransigente defesa da democracia e dos direitos das pessoas,
estamos com Jandira Feghali para
prefeitura do Rio de Janeiro.
Junte-se a nós!
José Carlos Madureira - Diretor da Regional 1 do SepeOswaldo Teles - Presidente
do SINPRO-Rio
Jayran Uchoa - Diretor do
SINPRO-RioJoão Jorge de Araújo - Diretor do SINPRO-Rio
Luiz Henrique Bandeira - Diretor do SINPRO-Rio
Márcio Franco - Diretor do SINPRO-Rio
Marco Tulio Paolino - Diretor do sepe sinpro e cut-rio
Lívia Fonseca - Diretora do Sepe Central
Maria José da Conceição Lourenço - Diretora da Regional 6 do Sepe
Walter Cecchetto - Diretor do Sindpefaetec
Luiz Edmundo Aguiar - Ex-Reitor do IFRJ, CTC-EB/CAPES
Alice Akemi Yamasaki - UFF
Andréa Rosana Fetzner - UNIRIO
André Gomes da Conceição. Rede. Municipal do Rio de Janeiro e C. Brig. Newton Braga.
Angela Maria Barcellos Souza e Silva - IFRJ
Anne Michelle Dysman Gomes – UFF
Angela Maria Barcellos Souza e Silva - IFRJ
Anne Michelle Dysman Gomes – UFF
Antônio Claudio Menezes – FAETC, ISERJ e Red. Municipal do
Rio de Janeiro
Bernardo Karam - UFRJ
Carlos Alberto de Freitas - IFRJ
Celinéia Paradela Ferreira, Diretora da Escola Nau
Claudia Marcia Borges
Barreto - UFFCelinéia Paradela Ferreira, Diretora da Escola Nau
Cristina Vermelho - UFRJ/CCS
Denise Rosa Lobato – Rede Municipal – RJ e ex diretora do SEPE .
Dinah Vasconcellos Terra - UFF
Eliana Maria Vinhaes Barçante. UERJ
Fernando Nogueira - Rede Particular
Gustavo Henrique Cornélio. Colégio SANTO Agostinho – NL
Jaime Ribeiro Borges Júnior
- Colégio Estadual Herbert de Souza. Gustavo Henrique Cornélio. Colégio SANTO Agostinho – NL
José Arthur Duarte Camacho - IFRJ
Leda Fraguito Esteves de Freitas – Red. Pub. Estadual RJ
Lucia Teresa Romanholli – Rede Municipal do Rio de Janeiro
Lucrécio Sá - UFRN
Maria Auxiliadora Delgado
Machado - UNIRIO Lucrécio Sá - UFRN
Maria do Carmo Galliazzi - FURG
Maria Dalva Casemiro - Rede Privada
Maria Elena Viana Souza - UNIRIO
Marcos Tadeu Couto, IFRJ Maria Elena Viana Souza - UNIRIO
Marcos Costa – Rede Particular
Maria Luiza Süssekind - UNIRIO
Maura Ventura Chinelli - UFF
Miriam Reis de Andrade
Guimarães -UNIRIO/CEDERJ Maura Ventura Chinelli - UFF
Mônica do Valle - Unirio
Nathalia Christine Santos Correa da Silva - Rede Municipal de Caxias
Rafael Almada - IFRJ e ex-assessor especial do MEC
Reinaldo Antonio-Rede Púb. Municipio do Rio de Janeiro
Nathalia Christine Santos Correa da Silva - Rede Municipal de Caxias
Rafael Almada - IFRJ e ex-assessor especial do MEC
Reinaldo Antonio-Rede Púb. Municipio do Rio de Janeiro
Regina A Correia Trindade - UFRJ
Rosália de Oliveira Lemos - IFRJ e Diretora da E'LÉÉKÒ
Rosália de Oliveira Lemos - IFRJ e Diretora da E'LÉÉKÒ
Rosangela Tardelli Andrade – Red. Pub. Estadual
Sheila Conde – CEFET e FAETC
Sheila Conde – CEFET e FAETC
Vera Regina S. Santos - UERJ
O ADVERSÁRIO É OUTRO
Por todas as pesquisas, divulgadas ou não, só existem duas candidaturas que estão crescendo nesta reta final. São as candidaturas de Jandira Feghali e Pedro Paulo. A candidatura Freixo chegou no seu teto e pode cair um pouco mais. A candidatura de Crivella firma apoio com Senador Romário, na vã expectativa de ganhar no primeiro turno. Eduardo Paes entra definitivamente na campanha para alavancar seu pupilo na reta final. Índio da Costa,com apoio de parte da maquina da prefeitura (educação), tenta surpreender na reta final. Osório estampa FHC e assume o discurso golpista. Jandira recebe apoio de Dilma e Lula, defende o legado progressista dos últimos 13 anos e apresenta uma agenda propositiva de caráter democrático progressista.
Nesta ultima semana será decidido quem ira para o segundo turno, aqui no Rio, encarar Crivella. Jandira ou Pedro Paulo?
Quem é o adversário direto de Jandira nesse primeiro turno? Pedro Paulo do PMDB. Este deve ser o foco.
Os outros candidatos estão cumprindo o papel de tentar tirar Jandira do segundo turno.
quarta-feira, julho 27, 2016
quinta-feira, maio 12, 2016
REFLEXÕES SOBRE O GOLPE no BRASIL
São muitas e vou, na medida do
possível, escrevendo e publicando. A primeira reflexão que faço é sobre o papel
do PMDB neste episódio.
Este partido que outrora era
denominado MDB, que lutou contra a ditadura, mobilizou pelas diretas, que
conduziu a assembleia nacional constituinte, ou seja, um dos pilares do
processo de redemocratização, hoje é o partido que conspirou contra a
constituição, derrubou um governo eleito, aplicou um golpe civil institucional
e conduz pela terceira vez, na historia politica brasileira, uma pessoa ao
cargo máximo da república de forma indireta. Sarney assumiu em função da morte
de Tancredo Neves, Itamar Franco pelo impeachment legal e legitimo de Fernando
Collor e agora pelo golpe civil institucional contra Dilma Rousseff, assume
Michel Temer.
Esta trajetória por si só já é
indício suficiente para analisar com mais profundidade está agremiação. Trago a
luz outra constatação da postura que o PMDB assumiu durante o ciclo de
desenvolvimento progressista, iniciado por LULA, continuado por Dilma, e por
hora interrompido. Durante esses 13 anos de gestão do PT, o PMDB como base do
governo se comportou como guardião das medidas neoliberais aprovadas no período
FHC, não deixou que uma virgula desse esqueleto privatista fosse alterado. Além
disso, é muito importante lembrar que todas as propostas de reforma
encaminhadas ao parlamento, o PMDB foi o primeiro a barrar. Basta lembrar o
tema reforma politica. Quem barrou o plebiscito? Quem obstruiu o andamento das
propostas? Alguns dirão que foi o PSDB, mas é importante lembrar que foi o PMDB
que barrou está, entre outras.
Para concluir está primeira
reflexão, vale lembrar que Michel Temer, conspirador mor para derrubar Dilma
Rousseff, foi vice de FHC e articulou para aprovar e executar a cartilha
neoliberal em nosso país. Saudoso desse tempo, no final do ano passado elabora
um programa, aprova na convenção nacional do PMDB e o batiza de “Ponte para o
Futuro”, que na verdade é a retomada da agenda neoliberal e indica o rompimento
com PT.
É bom dizer que a oposição não aprovaria o
impeachment sem o apoio do PMDB. É verdade que a oposição capitaneada pelo PSDB
decidiu inviabilizar o governo de todos os jeitos e de todas as formas, mas
volto a afirmar, sem o PMDB eles não conseguiriam. Existiram erros do PT, e
serão motivos de minhas reflexões também, mas não são eles responsáveis pela
traição cometida pelo PMDB. Isso é argumento daqueles que ainda possuem uma vã
esperança de pescar dissidentes nesse lago já apodrecido. Os que lá ainda persistem, o seja, os
autênticos ou os verdadeiros democratas, precisam buscar novos rumos. O ciclo
da redemocratização termina de forma melancólica para o PMDB. O partido da luta
pela democracia, hoje é uma organização golpista e acaba de registrar na
historia o maior ato de traição depois de Joaquim Silvério dos Reis.
quarta-feira, maio 11, 2016
quinta-feira, abril 07, 2016
sábado, março 12, 2016
Eleiçoes 2016 no Rio de Janeiro 3° Parte
Para lembrar e atualizar, a resolução do comitê estadual, em sua ultima reunião, 27 de fevereiro de 2016, decidiu seu projeto eleitora de 2016 para o Estado e capital.
No caso da capital a resolução foi:
Plano A: candidatura própria
Plano B: coligação que favoreça nosso projeto eleitoral
Plano B: coligação que favoreça nosso projeto eleitoral
Isto é uma síntese.
A Comissão Politica do PCdoB na capital aprovou uma nota comunicando que continua no governo Paes, mas não decidiu que continuará aliado ao PMDB em 2016. Isto ainda é objeto de debate e avaliação.
O quadro se fragmentou mais ainda. Agora são: 1) PP*, 2) Crivella, 3) Clarissa, 4) Índio da Costa, 5) Freixo, 6) Molon e 7) Osório e 8) Romário
quinta-feira, março 03, 2016
ELEIÇÕES 2016 no Rio 2° PARTE
Na falta de
Jandira Feghali o PCdoB carioca tem outras opções de nome.
Já na
conferência municipal da capital, que repercutiu na conferência estadual, em
2015, estava posto o debate sobre qual caminho o PCdoB deve seguir nas eleições
de 2016.
Inequivocamente
o espírito das conferências apontou para chapa própria. Sem a menor sombra de
duvidas o melhor nome é o de Jandira, legitimo pela sua expressão interna e
externa.
Na falta de
Jandira, o que fazer?
Também nas
conferências alternativas foram apresentadas, são elas: Deputada Enfermeira
Rejane, ex-deputado Edimilson Valentim, Presidente Estadual do PCdoB João
Batista, Professor da rede pública estadual JC Madureira e a liderança
comunitária Xaolin da Rocinha.
Só o fato
de surgirem outros nomes deixa muito claro a disposição dos filiados e militantes do
partido para o pleito de 2016.
Continua....
domingo, fevereiro 28, 2016
Eleições 2016 no Rio
A resolução do comitê estadual, em sua ultima reunião, 27 de fevereiro de 2016, decidiu seu projeto eleitora de 2016 para o Estado e capital.
No caso da capital a resolução foi:
Plano A: candidatura própria
Plano B: coligação que favoreça nosso projeto eleitoral
Plano B: coligação que favoreça nosso projeto eleitoral
Isto é uma síntese.
O PCdoB da capital continua no governo Paes, mas não decidiu que continuara aliado ao PMDB em 2016. Isto ainda é objeto de debate e avaliação.
O quadro se fragmentou. Agora são: 1) PP*, 2)Crivella, 3) Clarissa, 4)Indio da Costa, 5) Freixo, 6) Molon e 7) Osorio Souza
* Pedro Paulo será o candidato?
terça-feira, fevereiro 02, 2016
Animadora resolução da CPN do PCdoB
Fiquei muito feliz com a resolução da CPN do PCdob. A resolução é perfeita na analise da conjuntura e na perspectiva que se apresenta. Reproduzo a parte final da resolução. Quem se interessar pode ler na integra acesse: http://www.vermelho.org.br/noticia/275764-1
Eleições municipais exigirão dedicação máxima do PCdoB
Finalmente, se agiganta, neste contexto, a relevância das eleições municipais de outubro, que irão refletir, sobretudo nos centros urbanos, a disputa política e ideológica derivada da crise. As eleições precisam ser encaradas como grande desafio para a afirmação do papel e identidade própria do PCdoB, ampliar e fortalecer a ocupação de seu lugar político, disputar ativamente novas filiações e a renovação na representação política da esquerda brasileira. O eixo geral das alianças se dará na base de sustentação do governo – e com grande flexibilidade para priorizar de fato resultados próprios – sempre sujeitas ao referendo dos Comitês Estaduais e, nos municípios prioritários do projeto nacional, à supervisão do Comitê Central.
O conjunto do Partido, e sobretudo suas direções, todos são chamados a tomar nas mãos as tarefas para que a legenda comunista conquiste suas metas e saia fortalecida desse grande embate.
Para isso, é necessário viabilizar candidaturas majoritárias no maior número possível de municípios e compor chapas próprias às Câmaras Municipais, sobretudo nas capitais e maiores cidades – o que exige esforço concentrado para filiar lideranças. O fortalecimento e ampliação das bases militantes do Partido, a elaboração das ideias e propostas dos (as) nossos (as) candidatos (as) para o desenvolvimento harmônico das cidades e a melhoria da qualidade de vida do povo são questões relevantes. Ganham especial importância o planejamento e as ações para financiar as campanhas eleitorais que, ante a vitória obtida com a proibição do financiamento empresarial, exigirão ainda mais o apoio do coletivo militante, dos nossos eleitores e apoiadores.
Brasília, 1º de fevereiro de 2016
A Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil – PCdoB
Eleições municipais exigirão dedicação máxima do PCdoB
Finalmente, se agiganta, neste contexto, a relevância das eleições municipais de outubro, que irão refletir, sobretudo nos centros urbanos, a disputa política e ideológica derivada da crise. As eleições precisam ser encaradas como grande desafio para a afirmação do papel e identidade própria do PCdoB, ampliar e fortalecer a ocupação de seu lugar político, disputar ativamente novas filiações e a renovação na representação política da esquerda brasileira. O eixo geral das alianças se dará na base de sustentação do governo – e com grande flexibilidade para priorizar de fato resultados próprios – sempre sujeitas ao referendo dos Comitês Estaduais e, nos municípios prioritários do projeto nacional, à supervisão do Comitê Central.
O conjunto do Partido, e sobretudo suas direções, todos são chamados a tomar nas mãos as tarefas para que a legenda comunista conquiste suas metas e saia fortalecida desse grande embate.
Para isso, é necessário viabilizar candidaturas majoritárias no maior número possível de municípios e compor chapas próprias às Câmaras Municipais, sobretudo nas capitais e maiores cidades – o que exige esforço concentrado para filiar lideranças. O fortalecimento e ampliação das bases militantes do Partido, a elaboração das ideias e propostas dos (as) nossos (as) candidatos (as) para o desenvolvimento harmônico das cidades e a melhoria da qualidade de vida do povo são questões relevantes. Ganham especial importância o planejamento e as ações para financiar as campanhas eleitorais que, ante a vitória obtida com a proibição do financiamento empresarial, exigirão ainda mais o apoio do coletivo militante, dos nossos eleitores e apoiadores.
Brasília, 1º de fevereiro de 2016
A Comissão Política Nacional do Partido Comunista do Brasil – PCdoB
quinta-feira, janeiro 21, 2016
O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER VER
Começa 2016 e entra na agenda política
as eleições para prefeito e vereador. A crise econômica não sai da agenda e a
crise política continua emitindo sinais de fumaça, a guerra vai continuar.
A crise econômica atual pode ser
comparada a de 30 e pode ser mais grave, segundo alguns analíticas econômicos, com
isso a possibilidade de aumentar a pressão social é real. Aumento da passagem
dos transportes de massa é só a ponta do iceberg. Um milhão de trabalhadores
perderam seus postos de trabalho. A redução do PIB, desemprego e aumento de salários
apenas repondo a inflação. Se não fosse suficiente as Empresas da Lava Jato
devem cerca de 1 trilhão, o que aponta para uma possível crise bancária. Para
enfrentar a crise a direita tem pauta: reforma da previdência, desvinculação
dos gastos constitucionais da área social e afastar Dilma da presidência da
República.
A pergunta, já conhecida de todos,
é “o que fazer?”.
A direita já tem resposta. E o
campo progressista, qual a resposta? A esquerda chegou ao poder, pela eleição
de Lula (2 mandatos) e Dilma (2 mandatos) para construir um ciclo de
desenvolvimento nacional progressista, ou seja, fortalecimento da soberania
nacional, interação econômica, política e cultural com os países da América Latina,
investir no mercado interno e promover uma larga inclusão social, isto tudo nos
marcos do sistema capitalista. Ocorre que a máxima – política é correlação de
forças - sempre é usada para justificar
as concessões que nosso campo faz aos neoliberais e aos nossos aliados “produtivistas”,
mas quando o calo aperta, a pressão das ruas é imediatamente acionada para
barrar as diversas tentativas de golpes institucionais.
De olho na recessão o BC mantém a
taxa de juros, não aumenta e não baixa. É esse o rumo? Hoje nosso campo precisa
dar duas respostas, uma conjuntural para crise econômica, outra política
eleitoral para correlação de forças. As duas se articulam em 2016 e para 2018. Quem serão nossos aliados? Só não vê quem não
quer?
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